altos e baixos de mais um dia
o vigésimo sétimo
Viver um dia podes ser a perfeita metáfora para uma vida inteira. Em um dia cabem todas as emoções, todos os altos e baixos que são distribuídos ao longo anos que compõem uma vida. Particularmente, nestes dias de pandemia, em que o Covid-19 ronda as nossas vidas como constante ameaça, viver se torna mais intenso. Em nosso décimo sétimo dia de Um Dia de Cada Vez não faltou intensidade.
Mas começamos com a delicada beleza de uma flor, o lírio tão bem cuidado por Renata Sucupira no jardim da casa dos pais. É lá que ela tem passado os dias de confinamento e um dos compromissos que ela assumiu foi o de recuperar algumas flores e plantas que pareciam prestes a morrer. Semanalmente, ela tem mostrado o quanto a vida pode mudar quando recebe um pouco de atenção.
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Da delicadeza da flor à beleza da música e da dança
Da delicadeza da flor vamos para a intensidade da revolta pelos recentes acontecimentos no Brasil, na voz, às vezes angustiada, de Amaro Filho. A revolta tem data e endereço: a demissão do Ministro da Saúde que andava em rota de colisão com o Presidente da República, numa novela que não poderia ter acontecido em pior hora. Em tom de voz mais moderado, mas coma mesma indignação, Renata Sucupira também expressa preocupação com os desdobramentos desse fato.

Amaro Filho
Na residência dos Alencar, a família teve que fazer uma reunião de emergência para tentar resolver um desses problemas que deixam qualquer um desarmado: falta de energia. O que pode ser pior nestes dias se, além de ter que ficar confinado, você fica sem energia elétrica. Felizmente, pelo que você vai ver em nosso vídeo o problema foi resolvido.

Alexandre Alencar, Maria Porto e Mônica Feijó
De Londres, a minha participação teve um único objetivo: informar sobre os recentes acontecimentos relacionados ao coronavírus. Eu destaco algumas manchetes de jornais, entre eles o anúncio de que o período de confinamento foi estendido por 3 semanas, mas que não será surpresa se chegarmos ao mês de junho ainda sem a retomada de uma vida normal.

Silvino Ferreira Jr
Quem está de volta é Mônica Luíza. Ela aproveitou o dia para fazer algo que muita gente tem feito durante esta quarentena: organizar papéis e documentos. Mas, como mostra a câmera do amigo Amaro, a reorganização foi além, chegando ao guarda-roupa. Também teve um toque emocional quando eles reviram fotos de uma viagem que fizeram ao Rio de Janeiro.

Mônica Luíza
De Londrina vieram mais momentos especiais além da beleza do lírio. Renata flagra o pai em belo momento de avô. Ele está limpando dois violinos que serão enviados às netas que moram em Barcelona. Renata também presta homenagem a Rubem Fonseca, reconhecido como um dos grandes nomes da literatura brasileira, que faleceu esta semana.

Renata Sucupira
Então, veio um momento de tortura: na casa da família Alencar, o almoço foi servido com uma das coisas que eu mais gosto: carne de sol. Sempre que vou ao Recife, é uma das primeiras coisas que faço. Ao editar o vídeo, confesso que a minha boca salivou. Maria Porto, pelo que vi, foi quem mais apreciou a iguaria.

Maria Porto
Esta semana, mais um grande músico de jazz foi levado pelo Covid-19. Dessa vez foi o saxofonista Lee Konitz. Ele construiu uma longa carreira, tocando com gigantes do jazz como Charles Mingus, e Ornette Coleman, por exemplo. Ele também ficou muito marcado pela participação no antológico álbum Birth Of The Cool, de Miles Davis.

Renata Sucpira
Como fã de jazz, Renata Sucupira fecha o vídeo com uma homenagem a Lee Konitz, improvisando ao som de Fooling Myself. Dessa forma, demos a volta para fechar o dia como começamos: com beleza e delicadeza.