arquitetura tudor
palácio de hampton court
Arquitetura Tudor, um legado da dinastia que deu 5 monarcas à Inglaterra.
O domínio dos Tudor foi niciado em 1485, com Henrique VII, e encerrada em 1803, com a morte da Rainha Elizabeth I, a última representante dos Tudors. O Palácio de Hampton Court é um dos mais significativos exemplos do que representou o estilo arquitetônico daquele período. No vídeo acima, você vai fazer um passeio pelo Grande Pátio, logo na entrada do palácio, na companhia de Vania Gay, a nossa guia credenciada.

Vania Gay
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Arquitetura Tudor e os caprichos de um rei
Parte do que se pode chamar de Arquitetura Tudor deve-se à paixão de Henrique VIII por palácios. Na história da Inglaterra é o rei que mais construiu e adquiriu casas e palácios. Hampton Court é um exemplo de propriedade adquirida e transformada ao seu gosto. Como Vania já mostrou em nosso primeiro vídeo sobre o palácio, Hampton Court pertencia ao Cardeal Thomas Wolsey, homem forte durante parte do reinado de Henrique VIII. No Grande Pátio você já descobre algumas marcas do espírito extravagante do rei, como a ampliação do número de chaminés, símbolo de riqueza na época.
O emblema de Henrique VII e o chafariz de vinho
Ainda na primeira parte do nosso passeio pelo estilo da Arquitetura Tudor, vale a pena prestar atenção no símbolo que fica na acima da entrada: trata-se do selo de Henrique VIII. Ele procurou apagar qualquer vestígio do Cardeal Wolsey, imprimindo a sua própria marca. O Grande Pátio era o lugar onde os nobres eram recebidos com toda pompa. Na parte superior ficavam os aposentos.
No meio desse grande “hall”, fica um chafariz de vinho. Através do que Vania diz a respeito do mesmo, você vai ter uma ideia bem precisa do que significava uma festa oferecida pelo rei. Antes de passar para o segundo pátio, Vania conta a história dos dois medalhões acima da passagem, que são semelhantes ao da frente do palácio, vistos em nosso primeiro vídeo.
O Pátio do Relógio
O Pátio do Relógio é outro lugar cheio de detalhes que um visitante não pode perder, a começar pelo relógio que é a razão para o nome daquele “hall”. Não é um relógio qualquer. A sofisticação do mesmo surpreende porque a função dele ia bem além de marcar as horas. Um exemplo? Ele mostrava se a maré do Tâmisa estava alta ou baixa. Uma vez que o palácio fica às margens do rio, era importantes saber os horários em que as embarcações podiam passar por baixo da London Bridge.
Ainda no Pátio do Relógio, Vania segue mostrando algumas das peculiaridades da Arquitetura Tudor. Na parte superior de uma das paredes laterais, você pode ver os emblemas dourados, chamados de “King’s Beasts”, que representam os ancestrais de Henrique VIII. Há também ali um emblema do Cardeal Wolsey que foi descoberto durante de uma reforma.
No lado oposto ao relógio, uma data na parede, 1732, e uma referência a George II, que reformou aquela ala, transformando-a nos aposentos do seu filho predileto, o Duque de Chamberlain. E uma informação preciosa para quem aprecia arte: ali, uma galeria de arte da coleção real expõe obras de artistas consagrados, como Rembrandt e Rubens, por exemplo.
Finalmente, na outra lateral do Pátio do Relógio, você descobre que parte da construção foi demolida, por ordem do Rei Guilherme III, que encarregou o renomado arquiteto Christopher Wren, autor do projeto da Catedral de São Paulo da nova construção. Ele, então substituiu a Arquitetura Tudor pela barroca. É o ponto final neste neste vídeo, mas o nosso passeio continua.