arte na capa
brasil observer
mostra 2016
Ao longo de 2016 o Jornal Brasil Observer exibiu arte na capa de cada uma das edições mensais. Com isso, 11 artistas brasileiros ganharam um novo espaço para mostrar os seus trabalhos em Londres.
Para fechar o ano com chave de ouro, uma exposição como todos os trabalhos foi realizada na Sala Brasil, da Embaixada brasileira em Londres. Foi uma oportunidade para que o público apreciasse a bela iniciativa, a partir da perspectiva do conjunto da obra. É o registro desse evento que você pode ver em nosso vídeo.

Ana Luisa Toledo
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Arte na Capa – os artistas
Enquanto você vê como foi a noite da exposição, os 3 sócios do Brasil Observer, Ana Luisa Toledo, Roberta Schwambach e Guilherme Reis, explicam a ideia da Mostra. Também contamos com a participação especial de Anselmo Dutra, fundador e diretor da Pigment, que fez a curadora do evento, ao lado da Embaixada do Brasil e da equipe do Brasil Observer. Começamos com Ana apresentando os 11 artistas que participaram das edições entre fevereiro e dezembro de 2016: Ricardo AKN, Rodrigo Cardoso, Tami Hopf, Rimon Guimarães, Luís Felipe Camargo, Ananda Nahu, João Lelo, Izolag Armeidah, Júlio Vieira, Rafael Murayama, Narcelio Grud.
Arte e Conteúdo
Um dos aspectos destacados por Ana é a forma como, ao longo do ano, os trabalhos dos artistas escolhidos casavam com o conteúdo de cada edição. Em uma das paredes da Mostra foi criada uma linha do tempo onde o público podia acompanhar os acontecimentos que mereceram destaque do Brasil Observer, em 2016. Um outro ponto importante, além da integração arte-conteúdo jornalístico é a conexão Reino Unido-Brasil. É relevante esta preocupação porque, do contrário, a arte na capa do jornal não passaria de um elemento decorativo e promocional.
Arte e Estratégia de Marketing
Por outro lado, não seria honesto negar o caráter estratégico do ponto de vista do marketing. É aqui que entra a voz de Roberta Schwambach. O projeto parte da ideia do designer polonês Jacek Utko de que a capa de um jornal deve ser um elemento de atração do leitor. Deve funcionar como um pôster. A capa é o primeiro elemento diante dos olhos do leitor.
E, pelas palavras de Roberta, a estratégia funcionou: nos pontos de distribuição os exemplares deixaram os concorrentes em segundo plano. Eram os primeiros a se esgotar. O fato do jornal ser bilíngue a arte também ajuda a conquistar mais leitores ingleses e europeus. É uma troca onde a arte brasileira ganha um espaço importante de divulgação e o leitor leva para casa conteúdo de qualidade.
Olhando para 2017
Enquanto celebram o sucesso do projeto em 2016, os autores da iniciativa já planejam 2017. Para adiantar um pouco o que vai acontecer, Guilherme Reis fez um resumo que vai interessar os artistas e o público leitor.
Para os primeiros, a notícia é de que eles já podem começar a submeter os trabalhos que, a partir de fevereiro de 2017, vão ganhar as capas das edições do jornal. Para o público, está aberta a possibilidade de participar ativamente do processo de seleção da melhor capa do ano. Para isso, há uma página no site do jornal onde ele pode votar.
A presença do público
Um jornal é feito pensando, antes de tudo no leitor. Assim, um evento dessa natureza, sem a participação do público é feito jornal que encalha nas bancas. O comparecimento do público à Mostra 2016, foi o bolo na cereja do projeto, o coroamento de uma iniciativa onde todos ganham: o leitor, a arte brasileira, o jornal.
Ao compartilhar com você, que acompanha o Canal Londres, o registro dessa exposição, damos a nossa pequena colaboração para que mais pessoas participem dessa conquista.