bolonha
história, arquitetura,
gastronomia
Bolonha tem uma localização privilegiada no mapa da Itália.
A cidade fica a quase meio caminho entre o norte e o centro do país. Bolonha é também a capital da região de Emília-Romanha, conhecida por produzir o mais famoso queijo italiano: o Parmigiano-Reggiano. Há diferentes razões para se conhecer Bolonha: beleza, história, tradição, gastronomia. Mas para saber o que ver nesta cidade tão especial, o melhor mesmo é acompanhar uma guia local.
Descubra mais:
Um passeio por Bari, a capital da Apúlia
Dani Bispo – nossa guia em Bolonha
A carioca Dani Bispo vive na Itália desde 2016. Ela é tão apaixonada por Bolonha que criou o blog a Bolonhesa para escrever e contar mais sobre a vida na cidade e na região da Emília-Romanha, onde ela vive. Dani foi a nossa guia no passeio por Bolonha. Como não poderia deixar de ser, o passeio começa na Piazza Maggiore (Praça Maior), o coração da cidade.
Piazza Maggiore – o coração de Bolonha
A Piazza Maggiore é o lugar onde a vida pulsa mais forte em Bolonha. Inaugurada em 1200, a praça central da cidade é o ponto de de encontro dos bolonheses. Ali, acontecem as festas, feiras, grandes eventos. Sempre repleta de universitários, ela reflete o que é a cidade, onde 1/3 da população é formada por estudantes.
Como lembra Dani: a Universidade de Bolonha é a mais antiga do mundo ocidental. 3 edificações se destacam na praça: Palácio de Podestà, que já funcionava a corte de justiça, o Palazzo Comunale, antiga sede da prefeitura, e a Basílica de San Petronio, uma das maiores do mundo.
Estátua de Netuno
A outra grande atração na Piazza Maggiore é a estátua de Netuno, também conhecida como Fonte de Netuno, o deus dos mares. Ela é uma obra de 1654, de autoria do escultor Giambologna. Há uma história muito curiosa em torno da estátua: devido ao tamanho da escultura, Giambologna queria que Netuno tivesse a genitália maior, mas sofreu forte oposição das autoridades religiosas que foi obrigado a ceder.
No entanto, Dani Bispo chama a atenção a “vingança” do escultor: há um ponto de vista da estátua, onde o polegar da mão esquerda, sugere um pênis ereto.
Os pórticos e as torres Garisenda e Asinelli
Da praça central seguimos a nossa guia para conhecer dois outros grandes símbolos de Bolonha: as torres Garisenda e Asinelli. Mas antes de chegar lá, Dani aproveita para falar sobre outra marca da cidade: os pórticos.
Trata-se do maior conjunto de pórticos do mundo, são 40 Km deles, só no centro histórico. É um aspecto da arquitetura local que tem origem na Idade Média, quando as pessoas começaram a estender as suas casas sobre as calçadas. Seguiu-se uma regulamentação que determina que os pórticos são espaços públicos sob cuidados privados.
Depois da passagem sob os pórticos, chegamos às famosas torres Garisenda e Asinelli. Só para você ter uma ideia do que torres significam na história da cidade, Bolonha já foi conhecida como a Manhattan italiana, devido ao grande número de torres que ostentavam. Elas eram divididas em 3 tipos: torres de controle, casas-torre e torres de “avistamento”.
As torres Garisenda e Asinelli se enquadram nesta última classificação. Fundamentalmente, elas eram símbolos de ostentação das famílias mais abastadas da cidade. Em seu passeio pela cidade, você também vai notar a predominância dos tons vermelho-terracota nas edificações. É uma característica que levou a cidade a ser conhecida a “Cidade Vermelha”.
Bolonha – Capital da Gastronomia
Se a Itália é o país da Gastronomia, pode-se dizer que Bolonha é a capital. Em uma era onde as pessoas são apaixonadas por comida, a grande estrela é o queijo Parmeggiano-Reggiano, cujo nome é uma marca registrada da região.
Mas o parmesão, como nós conhecemos, está muito bem acompanhado nesta grande mesa: mortadella, uma invenção bolonhesa, o molho à bolonhesa, que eles chamam de ragu, massas, uma infinidade de cores e sabores. Vale a pena ficar atento às informações que a nossa guia, Dani Bispo, tem para você. E, ao visitar Bolonha, você pode organizar um tour gastronômico diretamente com ela. Delicia, não?