brazil diversity
festival de teatro lgbt
O Brazil Diversity é um evento promovido pelo Brazil Diversity Collective.
O festival reúne profissionais do teatro brasileiro, em parceria com o Theatre 503, em Londres. A edição 2108 do festival acontece nos dias 10 e 11 de junho e tem curadoria de Marcia Zanelatto e Rogério Correa. Ambos também participam do festival como diretora e autor, respectivamente.
A ideia central, como você pode ver no vídeo que produzimos sobre o evento, vai além de mostrar peças com temática GLBT – Gays, Lésbicas, Bissexuais,Travestis, Transexuais e Transgêneros. É um ato de resistência.

Rogério Correa
Descubra mais:
A peça “Stop and Search” e o racismo no Brasil
Origem do Brazil Diversity Festival
Pode-se dizer que a semente do Brazil Diversity foi plantada em 2104. Naquele ano, Marcia Zanelatto participou do projeto Red Like Embers, um festival que apresentava peças curtas do teatro contemporâneo brasileiro. no 503 Theatre. Ao retornar ao Brasil, Marcia decidiu realizar o Rio Diversidade, que tornou-se um espetáculo premiado e de grande repercussão.

Almiro Andrade
Em 2018, o Rio Diversidade ganha a sua versão internacional com o Brazil Diversity, cuja curadoria é é de Rogério Correa e Marcia Zanelatto. O festival é formado por 8 peças curtas de autores brasileiros, que serão apresentadas no 503 Theatre nos dias 10 e 11 de junho. A realização é resultado de um trabalho cooperativo de um grupo de profissionais do teatro brasileiro em Londres, o Brazil Diversity Collective.

Emma Frankland
Diversidade de gênero e nacionalidades
O foco do Brazil Diversity é o universo GBLT, mas você logo descobre que a diversidade também está presente nas origens dos seus participantes. Profissionais brasileiros, britânicos e de outras nacionalidades, transformam o festival em uma oportunidade para troca de informações e experiências.
O nosso vídeo, tem uma boa mostra desse conjunto: Rogério Correa, autor e curador; Marcia Zanelatto, diretora e curadora; Emma Frankland e Luis Benkard, diretores; Fernanda Mandagará, Thais Mennsitieri e Annie Brett, atrizes; Almiro Andrade, ator; e a assistente de direção Camilla Abrantes.

Fernanda Mandagará
Vozes da Resistência
Este encontro de tantos talentos brasileiros e de outras nacionalidades também é uma união de vozes contra a violência. Os ventos conservadores que sopram em todos continentes é visto por muitos como uma oportunidade para impor visões políticas opressoras, que não permitem a pluralidade de opiniões. No limite, uma licença para silenciar quem pensa e age de forma diferente.

Marcia Zanelatto
Sob ameaça, é preciso resistir para sobreviver. Juntar vozes significa ampliar o alcance da mensagem, que é bem clara: a diversidade é parte essencial da vida em sociedade. É a base de um mundo que se diz democrático.
Cada pessoa é única e o direito de ser o que se é, inviolável. Por isso, parafraseando Marcia Zanelato, no final do nosso vídeo, a luta não é apenas do movimento LGBT, é de quem acredita na liberdade como um direito de todos.