de capiba a béla bartók
lockdown e arco-íris na janela – dia 53
O dia 53 de ‘Um Dia de Cada Vez’, nasceu rosa e mereceu uma saudação em francês. Foi assim que Renata descreveu o belo céu na manhã de Londrina. De lá, partimos por um passeio de casa em casa para ver o que aconteceu com cada um dos confinados da nossa série.
Amaro Filho, em Recife, veio com uma história que é um autêntico achado. Ele descobriu no livro ‘Capiba – O Livro das Ocorrências’, do escritor Lourenço da Fonseca Barbosa, um capítulo que tem tudo a ver com esse tempo de epidemia. Trata-se da Ocorrência III, De Cidade em Cidade Chegamos a Taperoá (Paraíba), onde o grande compostor pernambucano narra como foi isolado depois de contrair a peste bexiga.

Amaro Filho
Quem viu o vídeo 52, lembra que Renata Sucupira assumiu o compromisso de dedicar um dia da semana à música de um compositor. Ela começou com o italiano Antonio Vivaldi e agora temo o húngaro Béla Bartók como o segundo escolhido. Especial destaque para o papel que Béla Bartók teve como um estudioso e pioneiro no que diz respeito à antropologia e etnografia da música.

Renata Sucupira
Quem também começou o dia logo cedo foi Mônica Feijó. Com muito trabalho pela frente, especialmente gravações para fazer, antes das 8h ela já estava na frente do computador. Inevitável que ela também estivesse atenta às notícias. E, como ninguém mais no Brasil se espanta com a quantidade de absurdos que saem da boca no presidente do país, ele veio com a expressão ‘suposto vírus’. Talvez esteja tentando revolucionar os conceitos científicos.

Mônica Feijó
Alexandre Alencar foi o homem da notícia. Depois de ter que sair para comprar remédios para a esposa, Mônica, e ver tanto movimento nas ruas, ele recebeu com aprovação uma nova medida do governo: a partir do dia 16 do corrente mês de maio, Recife e mais 4 cidades da região metropolitana entrarão em regime de ‘lockdown’. Ainda faltam os detalhes, mas o bloqueios de ruas já foram iniciados, enquanto a população terá algum tempo para uma adaptação gradativa.

Alexandre Alencar
Em Londres, eu, Silvino Ferreira Jr., saí para o meu passeio diário, mas dessa vez escolhi o arco-íris como tema. Explico: está acontecendo em todo o Reino Unido, um movimento de apoio aos profissionais do sistema de saúde, feito pelas crianças. Quem anda pelas ruas, logo percebe que muitas casa exibem desenhos ou representações do arco-íris em portas e janelas. A ideia pegou e foi uma forma de envolver e ajudar as crianças entenderem a pandemia, mas também tem o objetivo de exaltar o trabalho inclusivo na luta contra o Covid-19. Ninguém deve ficar de fora.
Também tivemos tempo para um pouco de poesia, como parte da Terça Literária, de Renata, um ‘preview’ da novidade aqui em casa, que vamos mostrar no vídeo de amanha e um pouco da música de Béla Bartók.