debussy, feijoada, cuidados,
recantos, máscaras, poesia
dia 54
Em tempos de pandemia, o dias parecem eternos, as hora parecem que não passam. Mas vivendo cada momento do dia a gente vai aprendendo que ele sempre completa o seu ciclo. Tudo o que a gente precisa é viver ‘Um Dia de Cada Vez‘. E foi assim que mais um dia se passou. Dessa vez, o 54.
O dia começa frio e preguiçoso em Londrina, com Renata Sucupira, ainda na cama, anunciando que será um dia para a música de Claude Debussy. Mas antes de falar do compositor francês que levou o movimento impressionista para a música, ela aproveita uma imagem de Londrina para explicar a origem do nome da cidade. A imagem é de uma neblina, vista do banheiro, que lembra o famoso ‘fog londrino’. A cidade paranaense foi fundada por ingleses.

Renata Sucupira
Em Londres estava nublado. Com isso, eu, Silvino Ferreira Jr., aproveitei para mudar um pouco o itinerário do meu passeio diário. O Peckham Rye Park estava bem mais vazio do que nos dias de sol e eu decidi visitar dos recantos que estão entre os que eu mais curto por lá.
Dei uma parada às margens do lago, sentei e apreciei a vista cheia de pássaros e aves aquáticas. Em seguida, fui para um dos jardins do parque onde eu sempre busco o mesmo recanto. Por instantes, ainda ganhei a companhia de um pequeno pássaro. Aproveitei para contar uma historinha sobre o Sexby Garden – Japanese Garden.
Na casa dos Alencar, começamos com Mônica Feijó. Depois de descer para fazer exercícios na área externa do prédio, ela sentiu-se ofegante. A preocupação, ao voltar para o apartamento era medir a taxa de glicemia. Nada como se prevenir, sempre que isso é possível. Depois de cuidar de si mesma, ela ainda teve tempo para cuidar de Vitamina, a cachorrinha da família.

Mônica Feijó
Amaro Filho aproveitou o dia para uma atividade prazeirosa: preparar uma feijoada. É um ritual que quem prepara o mais típico dos pratos brasileiros sabe o quanto é gostoso. Por isso, deve ser demorado para que cada minuto seja degustado antes mesmo do prato chegar à mesa. Neste caso, quando chegou, ganhou a aprovação total de Mônica Luíza. A feijoada teve até dedicatória para o amigo Alexandre Alencar.
Maria Porto, advogada e filha do casal Mônica e Alencar, teve um dia de trabalho. Aproveitou um momento de tarefas mais automáticas para executá-las no conforto do sofá da sala. Mais tarde, ela iria para cozinha para uma tarefa culinária e terapêutica e que ela curte fazer: cortar tomates para, ao que parece, preparar um vinagrete.

Maria Porto
Além da música, Renata também teve tempo para a poesia e para a dança. Poesia que, por sinal, veio por conta da dança. Uma vez que ela tem gravado alguns momentos de dança e postado nas redes sociais, é natural que os fãs comecem a aparecer. O trecho da poesia que ela compartilha veio de um desses admiradores. Mas Renata também volta com mais um sapateado do repertório de Flamenco.
Em Londres, eu também volto com a minha linha de montagem de máscaras. A partir de um tutorial na Internet, aprendi uma maneira fácil de produzi-las e botei a mão na massa. Com a flexibilização da quarentena, que começa a ocorrer aqui, é bom reforçar a segurança e sair sempre com máscaras.
Para fechar o nosso dia, deixamos você com um som muito especial: o barulho da chuva que caia na noite de Recife, saudada pela voz e palavras de Amaro Filho. Chuva é pura poesia. Basta a gente escutar.