flipside 2015
terceira edição
segundo liz calder
Flipside 2015 foi a terceira edição do festival internacional de literatura.
Ele é uma versão inglesa da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty. O Canal Londres cobriu a primeira Flipside, em 2013, e, portanto, não poderia deixar de notar as mudanças desta terceira edição em relação à do seu lançamento. Este foi o eixo da nossa conversa com Liz Calder, idealizadora e diretora do evento, que você vai ver no vídeo acima.
Saiba mais:
GRANTA e o lançamento da seleção de melhores jovens escritores brasileiros
Se em 2013 havia a presença de um número mais expressivo de autores brasileiros, a expansão promovida pela direção do evento fez com que o festival ganhasse um toque mais latino, principalmente com a presença de escritores e da arte mexicana. Mas o toque brasileiro se fez notar em toda parte. Como afirma Liz Calder, “a Flipside vai sempre ser um evento com inspiração brasileira”.
A estrela brasileira da Flipside 2015
Entre os escritores brasileiros, a grande atração foi a presença de Fernanda Torres. Muito conhecida pelo seu trabalho de atriz, ela falou sobre o seu primeiro livro, “Fim”. Assediada pelos fãs e aplaudida pela platéia, Fernanda também teve algumas palavras para a nossa audiência.
Um grande livro sobre a realidade brasileira
Outro destaque da Flipside 2015, que não podemos deixar de mencionar é Misha Glenny. Ele é historiador e jornalista investigativo britânico Glenny acaba de lançar o livro “Nemesis”, que conta a trajetória do conhecido líder de tráfico Nem da Rocinha.
Porém, a palestra del foi mais do que um relato da história de um traficante. Ele deu uma bela aula de Brasil. Um Brasil que precisa ser mais conhecido por britânicos e europeus, mas também pelos próprios brasileiros.
Uma festa do livro e uma celebração da cultura
A música e outras expressões da cultura brasileira também podiam ser apreciadas a todo momento. As tendas espalhadas pelo espaço do festival garantiam a diversidade de expressões artísticas: música, dança, workshops. Em especial, destacamos a presença de Mariana Pinho.
Ela promoveu workshops de Maracatu e Samba Reggae. Falando para a sua tv online, Mariana destacou a importância de ver europeus de todas as idades aprendendo mais sobre a cultura brasileira. Sem contar a chance de interagir com pessoas que fazem coisas diferentes das atividades nas quais ela está envolvida.
Mas as mudanças não ficaram restritas à abrangência do festival. A edição 2015 do festival reservou mais espaço para as crianças. Também promoveu a entrega da competição literária para novos escritores. O objetivo é estimular potenciais escritores a botar as suas ideias no papel. Ou seja: o evento, que tem sido um importante espaço para a divulgação de autores consagrados, também está cuidando de garimpar de amanhã.
Mas nem tudo mudou na Flipside 2015: o festival continua sendo uma bela festa da arte e cultura, especialmente da literatura, assim como mantém o mesmo cenário. A gente espera voltar mais vezes à bela Snape Maltings, em East Anglia, para registrar as Flipsides que estão por vir.