mais um número redondo
70 dias
‘Um Dia de Cada Vez‘, quem diria?, chega a 70 vídeos. Uma marca para celebrar, principalmente pelo que significa em termos de um projeto que começou sem ter nenhuma previsão de quando chegaria ao fim de, agora, longa jornada.
Embora a gente abra o dia 70 mostrando uma sessão de alongamentos da Renata Sucupira, em Londrina, é de Mônica Feijó que vem, logo em seguida, com uma espécie de furo jornalístico: a série está caminhando para o final. Decidimos, em conjunto, que iríamos até o dia 75. Temos, portanto, uma contagem regressiva começando hoje. Assim como a Mônica, eu, Silvino, que tenho editado os vídeos da série, já estou com saudade.

Mônica Feijó
Amaro Filho, também em Recife, não deixou por menos e levantou o ânimo com uma boa notícia: depois de aprovado, a primeira parte do financiamento de um projeto entrou na conta bancária. Em meio a chuva de notícias tristes têm predominado, é motivo para comemorar. Principalmente porque é um projeto que vai restaurar mais de 300 partituras de Capiba, um mestre da música pernambucana. Muitas delas com músicas inéditas.

Capiba
Mas no sobe e desce que é a gangorra do dia-a-dia, veio a notícia, dada por Renata Sucupira, de que o jornalista Gilberto Dimenstein faleceu com apenas 63 anos. Ele lutava contra um câncer do pâncreas. É um nome que vai ser sempre reconhecido pelo compromisso que tinha com a educação e a cultura. Durante 28 anos foi colunista da Folha de São Paulo, um dos mais importantes jornais do país. Mais tarde, Renata revelaria o que aconteceu na visita que fez ao dentista.

Renata Sucupira
Eu acordei sob o impacto das revoltas em protesto pela morte de George Floyd, cruelmente assassinado por um policial em Minneapolis, EUA. Já seria grave se fosse um caso isolado, mas, infelizmente, o nome dele vem se somar ao de outros negros mortos sob circunstâncias semelhantes: inocente, desarmado e sem oferecer nenhuma ameaça. Em outras palavras: vítima do racismo e da covardia. Ler as notícias do Brasil também não traz nenhum alento. Muito pelo contrário.

Silvino Ferreira Jr
O lugar para estar mesmo era na cozinha da família Alencar. Por lá, Maria Porto e o pai, Alexandre Alencar, se dedicavam à deliciosa tarefa de preparar um cheeseburger. Tarefa facilitada por um serviço online que oferece tudo o que você precisa para preparar o seu prato: o pão, o bacon, o queijo e, claro, o burger.
O dia ainda traria mais notícias. Eu, por exemplo, soube, já no final da tarde que o campeonato inglês, a premier league, volta no dia 17 de junho. A primeira razão para comemorar é que, nas atuais circunstâncias, qualquer perspectiva de retorno ao que chamamos de normalidade, é motivo para ficar feliz. No meu caso, além de gostar de futebol, aqui, sou torcedor do Arsenal.
No retorno do dentista, Renata não trouxe boa notícia, infelizmente. Ela acabou descobrindo que, como resultado mal feito, ela vai ter que voltar duas vezes ao mesmo consultório para um tratamento de canal. Se ir ao dentista só para uma consulta é uma coisa que a gente adia o máximo que pode, ter que encarar um tratamento não está na lista de desejos de ninguém, que não seja masoquista. A gente deseja sucesso no tratamento, claro.
Para fechar o dia, a gente deu a voz a Mônica Feijó, para que ela falasse sobre um livro que ganhou de uma amiga. Coincidentemente, em dia de burger, o livro tem o título de ‘Comer para não morrer’. E encerramos o dia 70 com uma bela imagem do pôr de sol de Londrina.