margens do tâmisa
cheyne walk
As margens do Tâmisa são um convite quem curte conhecer a cidade a pé.
Ao longo das suas margens estão alguns dos mais conhecidos cartões postais da cidade. Mas também há partes ao longo do rio que são menos conhecidas pelo turistas. Aliás, até mesmo por quem vive na cidade. É o caso de Cheyne Walk, em Chelsea.
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Este é mais um vídeo da nossa séria “Guia para conhecer Londres“. Nele, Vania Gay conta a história desse pedaço do sofisticado bairro de Chelsea. A rigor, o local que hoje é chamado de Cheyne Walk foi, até o final do século XVIII, parte do rio.
Depois de um verão ter provocado muito mal cheiro na área, decidiu-se por um aterro. É o que os ingleses chamam de “Embankment“. Isso viabilizou a construção de esgotos ali. A obra ficou sob a responsabilidade do engenheiro Joseph Bazalgette.
Cheyne Walk – endereço de celebridades
Feita a introdução, Vânia mostra porque este é um lugar tão importante. Ali, estão as residências de alguns dos nomes mais famosos da história da Inglaterra, em todas as áreas: artes, literatura, poesia, política. Mas antes, ela leva você para conhecer as duas pontes que ligam as duas margens do Tâmisa, em Chelsea Embankment.
Duas pontes especiais – Albert e Battersea Bridge
Como você sabe a, Tower Bridge é um principais cartões postais da cidade. A Albert Bridge, no entanto, é a predileta dos londrinos. Também conhecida como “The Trembling Lady”, a senhora que balança, ela é a queridinha do habitantes da capital. Depois de contar algumas curiosidades, Vania caminha às margens do rio, em direção à Battersea Bridge.
O destaque é o peculiar design dessa ponte, que liga Chelsea a Battersea, no sul da cidade. No século XIX, ela ganhou uma pintura de James Whistler. Ele é um grande nome das artes plásticas na Inglaterra, cujas obras podem ser vista na Tate Britain.

Vania Gay
Uma casa, dois estilos
Atravessando a rua, bem em frente à ponte de Battersea, fica uma casa histórica. Com a frente no estilo Tudor, típica do século XVI, ela tem uma história muito peculiar. A Crosby Hall, uma construção medieval, ficava na região da City of London, mas foi desmontada, tijolo por tijolo, e reconstruída em Chelsea.
Comprada por um rico homem de negócios, ele quis mudar toda a casa para estilo medieval. Impedido pelas autoridades, ele juntou os dois estilos: o Tudor, na sua fachada, e o medieval, na lateral e parte de trás.
Sob os olhares de Thomas More
A poucos metros dali fica a Chelsea Old Church. É uma igreja, cuja importância pode ser medida por dois fatos: foi lá que Henrique VIII se casou pela terceira vez. Era a igreja frequentada por Thomas More, um dos grandes nomes da história política da Inglaterra. Thomas More também deu um grande impulso para que Chelsea se tornasse o que é hoje. Ali ele construiu sua grande mansão.
Vania encerra o passeio às margens do Tâmisa, em frente à estátua dessa grande personalidade britânica. Você vai ficar sabendo um pouco mais sobre a vida desse homem, que, embora tenha sido canonizado, teve um fim trágico. Condenado à morte por Henrique VIII, ele foi decapitado.
Hoje, a sua cabeça encontra-se num lugar e o corpo em outro. Você vai descobrir mais, vendo o vídeo acima. O melhor é que esta é apenas a primeira parte do passeio. Temos também Cheyne Walk II, junto com um passeio para conhecer um dos mais famosos hospitais londrinos: o Royal Chelsea Hospital.