solidariedade em tempos
de coronavírus – dia 26
Se você, a exemplo de Amaro Filho, nosso Produtor Cultural, anda perdido quanto ao calendário de confinamento, é só acompanhar a nossa contagem: são 26 vídeos, 26 dias da nossa série ‘Um Dia de Cada Vez’. Se há uma certa tristeza em nosso vídeo de hoje, também há preocupações com os aspectos sociais dessa pandemia. É, mais que nunca, tempo de solidariedade.
Mas a abertura do nosso vídeo coube às imagens de mais uma série de exercícios que Renata Sucupira se dedica a fazer, semanalmente, com a sua professora. Os exercícios, claro, são online. São técnicas que podem ajudar muito neste período em que ansiedade, tensão e medo andam lado a lado.
A gente falou de tristeza e, infelizmente, este será sempre um tema recorrente nestes tempos difíceis e inusitados. Se você acompanha as redes sociais, deve ter percebido como a sigla RIP, Rest in Peace (Descanse em Paz) tem sido mais e mais frequente. Em nosso vídeo, Amaro Filho destaca a perda, em poucos dias de duas personalidades pernambucanas.
Solidariedade é sempre bem-vinda
Solidariedade é o tema em que 3 participantes do vigésimo sexto dia de ‘Um Dia de Cada Vez‘. É uma feliz coincidência. No meu caso, decidi dedicar o meu tempo na cozinha para deixar uma reflexão sobre uma questão que aflige muita gente neste momento: a alimentação. Enquanto preparava uma tortilha, usei o exemplo da batata, um dos ingredientes, para mostrar como algo tão barato pode ser crucial em momentos de guerra. A batata foi a salvação dos ingleses durante as duas grandes guerras.
Enquanto isso, Mônica Feijó destaca o pedido do presidente da ONG Comunidade dos Pequenos Profetas, voltada para os meninos de rua, para que ela gravasse um depoimento com um pedido de ajuda ao trabalho que eles estão fazendo. A Comunidade dos Pequenos Profetas é uma ONG com a qual Mônica vem trabalhando há algum tempo, inclusive com participação em gravações dela.

Renata Sucupira
Em Londrina, Renata Sucupira transformou a preocupação com o pai, que deu uma escapada de casa, sem usar nenhuma proteção, para adquirir máscaras que um amigo que está fazendo um belo trabalho: ele confeccionou 500 máscaras e doou para o Hospital de Apucarana. As máscaras, com estamparia nas mais diversas cores.

Alexandre Alencar
Um outro movimento solidário, mas numa outra direção, aconteceu na casa dos Alencar. Mônica, Maria Porto e Alexandre Alencar se juntaram para um autêntica operação faxina. No meio disso tudo, a brincadeira sobrou para a filha, Maria Porto. Ela se queixava do pai que a filmava com uma roupa que não trocava há 3 dias. Eu, daqui, em mais um gesto de solidariedade, digo: ‘Maria, você não está só neste quesito.

Maria Porto
Houve tempo também para Amaro virar o jogo da tristeza e trazer notícia boa: um projeto que está sendo tocado pelo maestro Ademir Araújo que, ao 70 anos e em plena atividade, lançou o Gesto Compositor online para ensinar frevo. Também tivemos tempo para um passeio, ao lado de Renata, por um livro sobre o Teatro Santa Isabel, em Recife, e a relação do mesmo com a família dela. Por último, fechamos o dia 26 com o resgate da imagem da nossa integrante mais jovem.