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do dia 32
O calendário, como todo mundo sabe, tem, no máximo, 31 dias. Não é o que acontece com a nossa série ‘Um Dia de Cada Vez’, onde chegamos ao dia 32. O limite é o fim da quarentena ou das forças dos participantes. Enquanto isso não acontecer, vamos seguir registrando esse momento atípico na vida de cada um de nós.
Começamos o dia 32 com um gesto muito bonito da nossa cantora, atriz e locutora, Mônica Feijó. Convidada para gravar um vídeos pedindo ajuda para a Associação Solidária dos Artistas e para a Comunidade dos Jovens Profetas, ONG que trabalha com meninos de rua. Fazendo câmera e direção, Alexandre Alencar.

Renata Sucupira
Viajando de Recife até Londrina, vamos encontrar a Renata Sucupira em mais um exercício de respiração. Em tempos de quarentena, respirar bem é um dos segredos para enfrentar um dia de cada vez. E, num bate-volta, em Recife, Maria Porto, que a exemplo da Renata é advogada, também começou o dia cuidando da parte física. Ela deu um belo rolê de bike. A nota especial sobre o passeio: lojas fechadas e ruas desertas. Não deixa de ser uma boa notícia.

Maria Porto
Eu fui para a janela. Na verdade, fiz imagens das duas janelas da casa que dão vista para a rua. É uma rua tipicamente londrina com as suas casas construídas na Era Vitoriana. Embora elas pareçam todas iguais, não são tão iguais assim. Na verdade, elas mudam levemente de padrão a cada 5 casas. Mas, em alguns casos, a diferença tem outra razão: casas que foram bombardeadas durante a Segunda Grande Guerra, foram reconstruídas de forma diferente. É o que acontece com cinco casas que ficam no oposto à minha casa.
Amaro só apareceu quando o azul do céu já era aquele azul da noite. Ele mostra-se preocupado com a situação do Coronavírus em Recife. Não só com a situação atual, mas com a perspectiva de que vai piorar, uma vez que o pico da curva ainda não foi atingido. Por outro lado, recebeu a boa notícia de que a Secretaria de Cultura de Pernambuco vai iniciar os pagamentos dos profissionais contratados para fazer o Carnaval 2020. Nada como uma boa notícia em meio à essa pandemia.

Amaro Filho
Em Londrina, já era noite quando a Renata lembrou de que havia sido a Terça Literária, encontro virtual de um grupo formado por 3 mulheres para ler e conversar sobre literatura. De presente, ela deixa um trecho de um poema da polonesa Wislawa Szymborska, Nobel de Literatura em 1996.

Mônica Feijó
Eu ainda volto para mostrar o amendoim que faria companhia à minha cerveja de final de tarde; Amaro se despede com um belo ‘Evoé”; enquanto Mônica, como não poderia deixar de ser, deixa um sorriso de quem está de alma lavada. E assim se foi mais um dia.