tristeza em sintonia, em dia deprê – dia 65
Em nosso calendário de quarentena, o dia 65 pode se considerado o Dia da Tristeza. A sombra da depressão desceu sobre Recife Londrina, onde Mônica Feijó e Renata Sucupira foram as porta-vozes de um sentimento comum nestes dias de confinamento.
Mas a gente encontrou uma réstia de luz em Recife para abrir o programa de uma forma, digamos, mais pra cima. Uma mensagem de de bom dia vinda de Mônica Luíza. Em dia chuvoso, ela lembra que mesmo nestes momentos é possível tirar algo de positivo: um livro, um bom filme pra ver, acompanhado de uma pipoca, podem se transformar em belos programas para afastar a melancolia.

Mônica Luíza
Em decorrência da alergia, Mônica Feijó não acordou bem. Não parava de espirrar. De qualquer forma, nota-se que ela fazia um grande esforço para superar a noite ruim, olhando pra frente. Uma medida que ela tomou é a de se afastar mesmo do noticiário, que tem sido fonte de tristeza, revolta e desesperança, ao mesmo tempo.

Mônica Feijó
No caso da Renata, as causas da tristeza também são familiares: a situação política do país, o crescimento no número de contaminados e mortos, mas também a preocupação com o comportamento dos pais. Pela segunda vez, neste confinamento, eles fazem uma viagem para fora da cidade. Dessa vez, foram a Curitiba.

Renata Sucupira
Também não ajudou o fato dela ter acordado com uma rinite, sob a temperatura de 8 graus que fazia em Londrina. Pelo menos ela tinha em mãos um bom livro para ler: A Balada de Adam Henry, do consagrado autor inglês Ian McEwan.

Silvino Ferreira Jr e Susan Ferreira
Londres foi a excessão. O casal Ferreira se divertiu muito com um cortando o cabelo do outro. Primeiro, eu, Silvino, fui encarregado de fazer o corte do cabelo de Susan Ferreira. Uma tarefa que foi relativamente fácil e rápida. Já o corte do meu durou um pouco mais de tempo e deixou a sensação de que, ao passar a mão sobre a cabeça, o corte tinha um certo estilo oceano: cheio de ondas.
Na outra residência em Recife, casa de Mônica Luíza, onde Amaro Filho tem passado a quarentena, tivemos poesia declamada diretamente da rede. Os versos declamados são de uma setilha do poeta Antônio Marinho. Foi a participação mais curta desde que ele passou a fazer parte da série, no quarto dia.
Mais tarde, Renata encontrou consolo na solidão da casa, já que os pais estavam viajando, fazendo-se acompanhar de um vinho, enquanto tomava uma sopa. Ela também aproveitou para passear por um catálogo de uma exposição com os trabalhos do artista plástico José Gonçalves.
A noite caiu sobre Recife e Mônica Feijó não conseguia dormir. Com a insônia batendo forte, ela foi para a janela do apartamento e ficou mirando a imagem de Nossa Senhora de Fátima que há na praça. Uma maneira de pedir proteçnao nestes dias tão complicados. Ou noites.