william morris gallery
movimento arts and crafts
William Morris é o fundador do Movimento Arts and Crafts.
Ele é um desses artistas que não se consegue encaixar em um rótulo. Qualquer que seja a palavra, diz pouco sobre a importância e dimensão do que William Morris fez. Passear pela William Morris Gallery é conhecer um pouco das múltiplas facetas desse nome da arte e cultura britânicas. É esse passeio que você vai fazer com Heloisa Righetto, nesta visita à casa onde ele morou. Casa transformada em galeria de arte. Um lugar que, hoje, é dedicado à preservação do trabalho e memória do artista.
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Movimento Arts and Crafts e o seu criador
Localizada em Walthamstow, no nordeste de Londres, a galeria tem dois andares. Em todas as salas, temas ligados à vida e ao trabalho de Morris e ao movimento Arts and Crafts. É um espaço relativamente pequeno se a gente considera o tamanho desse gigante da história da arte na Inglaterra. Passo a passo, você vai conhecendo um pedaço da vida, das relações com outros artistas e do trabalho dele. Mas, antes de tudo, é preciso saber o significado do movimento que ele liderou.

Heloisa Righetto
De volta ao artesanal
Arts and Crafts, como o nome sugere é uma volta ao artesanal. Como explica Helô, foi uma reação à revolução industrial e ao processo de fabricação em massa. A partir daí, já se percebe o quanto o movimento foi um visionário. O que pode ser mais atual que a impressão digital que o artista imprime ao próprio trabalho?
No caso do Arts and Crafts, a retomada de criação e produção artesanal deixou um grande legado. O principal deles é o trabalho do seu criador. Por outro lado, William Morris influenciou outros artistas. Um belíssimo exemplo de influência do Movimento Arts & Craft são os vitrais do artista Christopher Whall.
Em um dos nossos vídeos, você pode ver também vitrais criados por Morris e Edward Burne Jones, na igreja Holy Trinity Sloane Square. Também vale a pena uma visita à Red House, casa que ele projetou e onde morou durante 5 anos. Há também websites com páginas dedicadas ao trabalho de Morris para quem quer conhecer mais a vida e o trabalho dele, bem como se atualizar sobre eventos e exposições.
William Morris, escritor
Entre tantas curiosidade que cercam a vida desse grande artistas, uma chama especial: em sua época, ele foi mais conhecido como poeta que como designer ou artesão. Por estar ligado à literatura, criou uma gráfica, a Kelmscott Press. A insatisfação com o design dos livros da época foi o que levou Morris a criar a própria gráfica.
Na sala dedicada ao trabalhos da gráfica, você vai notar o quanto a impressão de cada livro era feito com cuidado artesanal. Na mesma sala, você também tem um exemplar de “The Earthly Paradise”, livro que consagrou o artista como poeta.

Heloisa Righetto
Morris & Co
Depois de passar pela sala que é dedicada à vida de William Morris. Em seu interior, muita informação biografia e uma linha do tempo com os acontecimentos importantes na vida dele. Ele nasceu em 1834 e morreu em 1896.
Em seguida, vamos conhecer a sala dedicada à Morris & Co, empresa criada e dirigida por ele. Antes, porém, Heloisa fala da relação de Morris com os artistas do Pré-Rafaelismo, movimento criado por jovens artistas ingleses, em 1848. Os pré-rafaelitas pregavam o rompimento com as rígidas regras da arte acadêmica.
A sala predileta da Helô na William Morris Gallery
A sala Morris & Co é o ponto alto da visita. Se você tiver que escolher apenas uma para visitar, segundo a Helo, é esta. Nela, uma série de objetos que vão de papel de parede a cadeiras, mostra a variedade de trabalhos que a empresa produzia. É nesta sala que você vai ter uma ideia do quão inovador o nosso personagem foi no que diz respeito ao design. Ele imprimiu uma padronagem de nível tão elevado que eles permanecem atuais.
Uma parte muito especial dentro da sala dedicada à Morris & Co é uma réplica do que era a loja da companhia, na Oxford Street. O ambiente aconchegante, com amostras dos tecidos e peças produzidas pela empresa despertam uma certa nostalgia. Uma vontade de voltar no tempo para conhecer a loja real. Como isso é impossível, você sempre tem a chance de levar algum objeto disponível na loja da galeria. Para decorar a sua casa e relembrar a visita.
Horário de Visita:
A William Morris Gallery abre de quarta a domingo das 10 às 17h.
Fechada nos dias 25 e 26 de dezembro e no dia 1 de janeiro.
Entrada Grátis
Veja como chegar lá no Google Maps